A sensação é exatamente essa: a de que os filhos nos levam pra outro planeta. A maternidade é domínio de todas até nos tornarmos mães e percebemos o quão distantes nossos ideais estavam da realidade.
É imperativo aprender novos ritmos e formas de comunicação, estabelecer outras prioridades, desapegar-se das aparências, reaprender a respirar lenta e profundamente.
Mês a mês, ano a ano, parece que nos distanciados um pouco mais daquele estado de “não mãe”. E, apesar da velocidade ser astronómica, pra nós, tripulantes desse foguete, a noção de tempo fica meio perdida. No mesmo instante em que os temos nas mãos eles se transformam em meninos e caminham sozinhos.
Desbravar lugares desconhecidos não é fácil, mas as companhias compensam o esforço.
Daqui contemplo a terra (minha vida antes dos filhos). Talvez como Yuri Gagarin, a sensação seja de estranhamento: tão bela, tão diferente, mas ao mesmo tempo tão distante…
Essa é uma viagem sem volta, mas também sem arrependimentos. Trouxe na mala umas fotos de quem eu fui, algo na memória me relembra desses tempos, mas o cheiro e os sons dos meninos são mais fortes… me redefinem com novos contornos, físicos, espirituais e emocionais.
Tá na plataforma de lançamento prestes a embarcar nesse foguete? Respira fundo e vem! Pode ser a melhor jornada da sua vida!
Que saudade! Já tava na hora de post novo! 😘😘😘
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😍
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Fiquei muito feliz com o novo post!! Senti falta de suas publicações Ívina.
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Estamos voltando Alexandra. De vagar, mas No passo dos meninos 😘
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Titato ainda quer assistir um lançamento da SpaceX ao vivo com o Pipe e o feJão.
=*
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Belo texto.Amei a fantasia! Onde encontro?
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Oi Aline, eu trouxe de fora 😓
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