Uma das maravilhas da internet é a capacidade de difusão de conhecimento que ela proporciona. Quando comecei a escrever, pensei em dividir um pouco do que eu estava aprendendo através de pesquisas pessoais e das experiências como mãe. A ideia era de que essa partilha pudesse ajudar outras mães e cuidadores a se relacionarem de maneira mais empática com as crianças, com mais amor e menos pressa, compreendendo que o passo dos meninos é diferente do dos adultos.
E qual foi a minha surpresa? Os textos alcançaram também profissionais envolvidos no trato direto com as famílias e serviram para instigá-los a olhar a criança sob nova ótica. E essa é uma potência na mudança de paradigmas digna de celebração.
A nossa cultura ainda atribui ao profissional de saúde uma posição hierarquicamente superior à autonomia dos pais, quando, ao meu ver, deveriam ser parceiros na escuta e no encaminhamento das decisões que melhor se adequem à cada família.
Feliz demais por esses resultados e desejosa de que mais profissionais se proponham a andar “No passo dos meninos”.
Textos escritos para eles que talvez você não tenha lido, mas queira partilhar: